segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cordel: Minha Passagem pela AMazônia no 12º Intereclesial



Sento nesse momento para por em pratica meu ideal.
Coloco em assunto importante XII intereclesial.

Fui para Amazônia para um grande encontro,
Preste bem atenção o que nesse momento conto.

Eu não fui sozinho tinha mais gente comigo a viajar,
Falarei deles daqui para o final
Ate porquesão especial
Prometo não lhe enganar.

Não vai dar pra falar seus nomes me desculpe cada um
Posso lhe afirmar todos tinha algo incomum
Todos eram irmão pela fé e a união
Diferente tinha nenhum.

A viajem foi engraçada, momentos lindos e de brincadeira.
Uns contava piada, Murica falava besteira.
Más tudo fazia parte da viajem e nós com muita coragem
Descia e subia ladeira.

Tinha também momentos lindos, como reflexão,
Frei Juvenal começava o terço e todos cantavam a voz de violão
E assim seguíamos a viagem com Deus fé e coragem
Cantando uma linda canção.

Assim que cheguei em porto velho fui bem recepcionado
Por um casal legal e bastante animado
Falo deles com muita alegria, voltarei lá um dia
Visitar aquele povo retado.

Minha primeira missão foi o rio Juruá
Quer saber o que significa não precisa perguntar
Más antes de esquecer ou ir embora falarei sem demora
A resposta é o rio que chora.

Onde nasce o rio? Agora quem fala é tu
Más irei facilitar o bicho faz gulugugu,
Não sei se pensasse isso vou afirmar o compromisso
O bicho é o peru.

Muitos assuntos foram discutido principalmente o grito sofrido da aquele povo
Que em voz baixa clama a Deus e por nós pede socorro.

Um dos grito principal!
Foi o que me assustou a exploração sexual.




Os índios são os más perseguidos!
Por essas classes desgraçada em outra língua safada
Verdadeiros bandidos.

Em pleno século XXI em um mudo de liberdade
Os Amazonense tem medo do crescimento da sua cidade.


A cidade crescendo aumenta a população
Daí vem as conseqüências, dinheiro droga e mais prostituição.
Quem pode tem valorperde o agricultor em toda situação.

Falando em outra língua a Amazônia estar em guerra,
Os índios foram expulsos das suas próprias terras
Dar rizada o fazendeiro por quer tem muito dinheiro
E pensa que nunca erra.

Os Amazonenses com isso estão se sentindo mal.
Diz que pessoas do estrangeiro estar mandando o brasileiro
Ir morar no quintal.


Lá passa um lindo rio por nome de madeira
Em um determinado lugar uma bela cachoeira
Acredite meu irmão criaram uma lei do cão
E fecharam o lindo rio
Em falar me arrepio
Fizeram o diabo de uma barragem
De propriedade particular, deixaram o povo sem pescar.
Sabem eles que é errado e vão sofrer um bocado
Quando a terra o senhor voltar.

Dia 23 acordei logo sedo par irmos à missão
Destinávamos para o porto parecia procissão.

O primeiro momento me emocionava toda hora,
Quando escutava um irmão perguntar, mestre onde mora.

A segunda missão foi visitaros menor
Confesso a todos vocês nesse dia foi algo que vi melhor.

Foi Deus que pra lá me enviou e foi o que eu quis,
Confesso que nunca tinha visto tantas crianças felizes.

Eles trabalham com todo tipo de estripulia,
Artesanato pintura informática entre outro tapeçaria.

O que más me fez ri foi um desfile elegantes,
Os meninos e as meninas pareciam importantes.


Eram muito lindos parecia brincadeira de roda,
Todos desfilavam e nós de ri se acabavam
Eles preservando a moda.

O dia 24 amanheceu e na estrada nós partia,
Para o rio Juruá onde a mesma historia se repetia.

O primeiro momento foi bem legal,
Me colocaram onde amo bem na parte musical.

A manhã foi proveitosa tenho registrado em retrato,
Juro que me emocionei quando de perto escutei
Aqueles tristes relatos.


O primeiro que escutei foi de um sofrido agricultor,
Em quanto ele relatava o meu peito ali estava por dentro cheio de dor.


Dizia esse senhor estou um pouco velho e cansado
Já tenho 70 anos e não sou aposentado.

A comunidade ribeirinha tem historias boas pra contar
Moram na beira do rio adora aquele frio
Não tem o que reclamar.

Uma comunidade de ocupação tem sete anos que moram por lá
Preste bem atenção na historia que vou contar.

Não sei se você prestou atenção
As terras que eles moram na certa foi invasão.

Quando invadiram as terras foi uma grande peleja
Pois necessitavam muito que ali tivesse uma igreja

Um dia um homem passando de bicicleta bem perto de uma mulher caiu,
A mulher lhe ajudou maiss ao mesmo tempo riu.

A mulher não a conhecia e lhe perguntou moço o que faz aqui
Ele lhe respondeu com uma voz de ateu quero comprar umas terras por aqui.

E no vai e vem da conversa adivinha no que foi dar?
O danado era padre mais não queria falar.

Daí em diante foi diminuindo a peleja
E na comunidade foi construída uma linda igreja.

Foi visitado um terreiro de candomblé que me arrepiou os cabelos.
Prometo para todos que enquanto tiver vida não piso mais em terreiros.


Pra quem acha que macumba é algo muito mal,
Enganou-se companheiro, pois diz um changozeiro
Que é um instrumento musical.

À tarde fiquei muito triste com uma historia penosa,
Vi homens e mulheres chorar quando marina silva começou contar
A sua triste historia um pouco nervosa.

Teve a noite cultural que foi de arrepia
Conheci vários artista que fazem sucesso por lá.

Pra mim foi um dia especial,
Tenho o maior prazer de dizer fiz sucesso na noite cultura.



A volta foi longa quanto mais nós andava era que aumentava a pista
No ônibus começaram as brigas,
Como na casa dos artista.

Todo mundo estressado,
Uma doida com um apito dava cada grito
mandando ficar calado.

Mentiroso vinha um monte
Tinha um de Maceió eita cabra danado,
Disse pra todo mundo que travessou em um segundo
O oceano a nado.

Tinha uma senhora que quase ninguém escutava,
A mulher só era dormi
Que o povo começava assistir quando a mulher roncava.

Frei Eliomar quase se acabava,
Porque o homem não dormia todo mundo via
Que ele se a mostrava.

Em uma cidade entramos no ônibus foi grande a confusão
Começou a baixaria que falta de educação,
Cida falava e ninguém se calava pra prestar atenção.
Frei Juvenal estava rouco porem não falava,
Preferia ficar assim por quer o tempo estava ruim
Por isso só escutava.


O ônibus tinha dois compartimentos
Era de dois andar,
Mais na parte de baixo só tinha fera
Por isso não era todo mundo que ia lá
Preferiam ficar em cima escutando as minhas rima
Que eu fazia para o povo despertar.

Essa é a minha historia de passagem pela a amazonas,
Gosto do som do Berimbal cultura tradicional ritmo da sanfona.




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