quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Quando quebrei meu braço



Certo dia quebrei o braço e fui levado ao hospital
Chorando e passando mal com uma dor de lascar
Como tudo tem retorno, no meio da aquele transtorno
Algo bom, estava a me esperar.
          

                                                                                                                                                   Por ser neto de caboclo, nascido e criado no mato
Se eu não me engano foi com doze anos
Que causei meu primeiro sapato.



Foi no hospital que tive mais uma surpresa
Para minha tristeza, fui logo ficando sem roupa.
Logo em seguida, me trouxeram uma comida
Um bendito prato de sopa.


A sopa foi o primeiro amor por quem me apaixonei
Graças a Deus hoje estou vivo
Mais ela foi o motivo por qual o braço eu quebrei.
        
                                                                                                                                                     Qualquer dor que eu sentia começava a passar mal
Dava logo agonia para ir pro hospital
Sem ter nada para fazer
 Mentia que só a Lopa só por causa do prato de sopa
Que eu tinha que comer.


Hoje as coisas estar mudada, ninguém quer arroz e feijão
Não querem ser italiano, para comer macarrão
Diga-me se não é de lascar, tem ate o caviar
No buxo do pobretão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário