quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Aproximadamente 35 Pessoas sobrevivem do Material Reciclável em Bom Conselho

Rubem Tavares Representante das Caritas Brasileira,
 Roberto  Representante do  Catadores e  Nivaldo Cordelista









Roberto









































Teremos mais uma “lei que não pegou”, a que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10)? Aprovada pelo Congresso Nacional, a lei deu prazo até o próximo dia 2 de agosto para que todos os 5.565 municípios apresentem ao governo federal planos e ações para essa área, consolidados em cada um no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, sem o qual não poderão receber transferências voluntárias de recursos da União. Quantos municípios o terão apresentado? Certamente, uma minoria ínfima. Porque os planos deverão determinar o fim dos “lixões” (que são mais de 2.900 em 2.810 municípios), a logística reversa (para recolhimento de embalagens pelos geradores), planos de coleta seletiva em todos os municípios (só 18% deles os têm para pequenas partes do lixo, menos de 1,5% vai para usinas públicas; a Holanda recicla 80%), possíveis consórcios intermunicipais. Isso quando se afirma que o País gera por dia mais de um quilo de lixo domiciliar por pessoa, mais de 200 mil toneladas/dia, mais de 60 milhões de toneladas/ano.
Nos últimos anos, o volume de lixo urbano reciclado no Brasil aumentou. Entre 2003 e 2008, passou de
5 milhões de toneladas para 7,1 milhões, equivalente a 13% dos resíduos gerados nas cidades,
segundo dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).
O setor movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Mesmo assim, o País perde em torno de R$ 8 bilhões anualmente por deixar de reciclar os resíduos que são encaminhados aos aterros ou lixões, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) encomendado pelo Ministério do
Meio Ambiente. Isso porque o serviço só está presente em 8% dos municípios brasileiros
“Se os resíduos são misturados, em geral, apenas 1% pode ser reciclado. Se há a separação correta, o
índice de aproveitamento passa para 70% ou mais”, explica a diretora-excutiva da Brasil Ambiental,
Marialva Lyra. Ela destaca a importância da coleta seletiva para o processo da reciclagem.
Catadores
O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) surgiu no final dos anos 90 e
hoje está presente em praticamente todo território nacional por meio de 600 bases, entre associações e
cooperativas, e de 85 mil catadores organizados.
“Noventa e nove porcento do material reciclável que vai para a indústria passa pelas mãos dos
catadores organizados e não organizados”, relatou o articulador e um dos fundadores do movimento,
Eduardo Ferreira de Paula, também secretário da Rede Latino Americana e do Caribe de Catadores.
O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos de 2009, realizado pela Secretaria Nacional de
Saneamento Ambiental, apontou que a participação das associações de catadores com apoio da prefeitura na coleta seletiva ocorre em 30% das cidades brasileiras.
A lei 11.445 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e permite que as prefeituras contratem as organizações de catadores para fazer o trabalho de coleta seletiva. “Assim as cooperativas viram um negócio e não apenas uma atividade social”, afirma Eduardo Ferreira de Paula.
Para a socióloga, Elisabeth Grimberg, coordenadora-executiva do Instituto Polis, as prefeituras são fundamentais. “O poder público municipal terá que investir e coordenar todo processo e implantar tecnologias voltadas para a reciclagem e co-implementar processos de integração dos catadores,
associações e cooperativas”, afirma.
O alumínio é o campeão de reciclagem no País, com índice de 90%, segundo os Indicadores de
Desenvolvimento Sustentável de 2010 do IBGE. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata,
associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico.
Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55%.

Bom conselho hoje tem uma media de 35 catadores de material reciclável, mais de 50% vivem e sobrevivem do lixão sem nem um equipamento de segurança ou proteção.
No ano de 2005, fundamos a cooperativa de reciclagem (reciclabom). O projeto deu-se continuidade por dois anos. Devido não ter recursos financeiro para manutenção da mesma e nem um capital de giro, achamos por bem fechar a cooperativa. Hoje as coisas mudaram! A preocupação com o aterro sanitário incomoda os catadores da cidade de Bom Conselho.
Numa conversa com Roberto,” foto acima. Ele que é  representante dos catadores.  
 Me fez uma pergunta. O que será de nós se esse aterro for memo implantado aqui na cidade de Bom Conselho? A mesma pergunta faço eu, ao poder que compete essa área.
Atenção técnicos da prefeitura de Bom Conselho, não deixe para amanhã, pois o tempo é curto e 2014 é o ano que vem, envie esse projeto o mais rápido possível para que tenhamos em nossa cidade uma usina de reciclagem para que, os catadores façam a triagem do lixo e tenha uma vida digna do seu trabalho.
  

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