Essa
historia é real, boto em jogo o meu nome
Não
gosto nem de contar, sinto cede, sono e fome
Por
isso já passei, a muita pessoas contei
Que
já vi um lobisomem.
Era
noite de lua cheia nós conversamos umas zorra
Quando
escuto uma pessoa, numa voz disse corra.
Um
bicho rápido que some se não me engano um lobisomem
Comeu
uma cachorra.
Um
plano bem perfeito, pelos vizinhos conversado
E
no dia seguinte, todos aparecem armados.
De
faca, facão, enchadeco, picarete, um porrete
De
guandu e um revólver balaú
Pra
pegar o bicho ousado.
Mais
ou menos cinqüenta pessoas estava na aquele fuzuê
Acredite
você parecia à guerra de canuto
Quando
apareceu o bicho horrendo vi muito negro correndo
Não durou nem um minuto.
Foi
uma viagem, ninguém teve coragem
Começaram
a fugir.
Eu
com medo encima da arvore e me acabando de ri
Desculpe
pelo carai, mais foi uma Honda os pai
Chamando
por seus guri.
zequinha
tinha quatorze filho envolvido na briga
Angelino
tinha cinco que logo deu dor de barriga
Um
vizinho que tinha doze juntou-se com os catorze
Só
se via dizer me siga.
Eu,
meu irmão e meu pai, que dizia sai
Quase
não somava nada.
Medroso
que só o cão não dava opinião
Nem fazia parte da zoada.
Quando
juntou todo mundo para falar do que aconteceu
Chamaram
um monte de nome inclusive o meu.
Quando
disseram falta alguém, perguntaram quem
O
seu João pneu.
Vele-me
de Deus seu João se escafedeu
Ou
o bicho comeu, era a conversa do momento.
Tivemos ate um alivio
Quando
soubemos que João estava vivo
Só tinha lhe dado um passamento.
Mais
o velho foi esperto queria ele fazer nome
Disparou
na carreira, por dentro das bananeira
Pra
matar o lobisomem.
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